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Relés de proteção, as eternas sentinelas silenciosas

  • Foto do escritor: Gilberto Rigotto
    Gilberto Rigotto
  • 28 de nov. de 2016
  • 1 min de leitura

As escalas temporais no mundo da proteção guardam ironias dimensionais que desafiam cada proteção de sistemas elétricos mundo afora. Uma linha de transmissão pode passar 30 anos em serviço sem nunca sofrer um curto-circuito. Um transformador, um gerador, podem igualmente atravessar toda sua vida útil sem experimentar um único fenômeno elétrico capaz de danificá-lo e justificar a atuação da proteção, como uma súbita perda de excitação de máquina síncrona, ou abertura de um só pólo do disjuntor. Mais raro ainda é um curto-circuito interno ou externo nesses equipamentos, dado que as subestações e usinas são ambientes extremamente mais controlados que os campos abertos em que correm as linhas de transmissão.

Contudo, em presença de um curto-circuito dentro de sua sua zona de proteção, seja ele provocado por qualquer causa, tenha atrás de si qualquer histórico, seja de qualquer tipo, é obrigação da sentinela silenciosa o relé de proteção, detectar o maligno, perscrutar suas características e decidir onde está o defeito, segurar sua ânsia de deflagrar uma operação de abertura, em muitos casos consultar o seu colega do outro lado da linha, e disparar o trip apenas no momento certo! Todavia, nunca além de umas centenas de milisegundos após o início da proliferação da tempestade de energia eletromagnética pelo sistema elétrico, para que seu fiel escudeiro, o disjuntor, acabe de uma vez por todas com a festa.

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